Brandura
As lágrimas por ti são doces...
É que nesse choro de amor
Eu quero rimar a minha bravura
Com o teu sorriso de brandura.
E que, a cada uma que role,
Uma nova explosão de cores
Inevitável se desenrole
No meu peito sem amores;
Porque amar é colher erva-daninha
E dispensar cegamente as flores
Que são como tuas mãos abertas
Espalmadas nesse vasto coração
Já tão solitário e afeito às dores
Que tantas dádivas liberta...
As lágrimas por ti são doces...
É que nesse choro de amor
Eu quero rimar a minha bravura
Com o teu sorriso de brandura.
E que, a cada uma que role,
Uma nova explosão de cores
Inevitável se desenrole
No meu peito sem amores;
Porque amar é colher erva-daninha
E dispensar cegamente as flores
Que são como tuas mãos abertas
Espalmadas nesse vasto coração
Já tão solitário e afeito às dores
Que tantas dádivas liberta...
(19/V/2009)
foto: flor do meu jardim.
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