Minha suave tristeza se derrama pelo chão,
Uma mulher, um som, a onda, a contramão.
Vamos ao céu, nessa semana? Não.
Macia, ela me ampara enquanto eu caio, de novo.
E ela está ali, deitada. Me olha.
E eu me derramo em seus olhos, como lava...
E ela me lava, limpa meu corpo até chegar na alma.
E eu, caindo do abismo, não me mexo.
Suo. Queimo.
Sopro a vela, mas o lugar continua claro.
E então, eu paro de respirar.
Porque meu ar se aquieta no peito.
Porque o Mar, (o Mar!) inunda meu peito.
Um mar de negras águas, espuma e sonho.
Ela me afoga no sol de suas mãos,
Me lança num invisível turbilhão,
Para me dizer, em silêncio,
Que não se esquece, não...
E numa gargalhada, vira.
Dorme.
E eu saio pela janela, sorrateiro e só.
Ouço seu ronronar.
Nos fones, aquela canção...
(S.)
(S.)
Um comentário:
phodaaaa!
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