Em cada silêncio, habita um diadema de mistérios,
Somos todos os passageiros da memória.
Nas trilhas de nossos vales e impérios,
A ânsia é sempre pela vitória.
Somos todos transeuntes da finitude,
Em cada parada, uma paixão.
Não respeitamos latitudes,
A liberdade é uma ilusão.
Atados aos nossos sonhos,
Afundamos tristemente
Num abismo profundo
E enquanto o ar se ausenta,
Vislumbramos solitários e serenos
O último brilhar da luz.
Um comentário:
Lindo!
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