True.

True.
Love.

segunda-feira, junho 30, 2008

O som dos passos.



No peito dos desvalidos, abandonados,
A insistência da busca iluminada.
Nos caminhos mais longos, pés cansados
Arrastam corpos que são de Luz.
A calma da passada em direção ao Sol.


Mas após o dia, sempre a Escuridão.

A mente se desvela em sabores de fumaça,
Buscando em fendas fundas, um pouco mais.
Nadando pelo ar, acordando seus fantasmas
Com suaves sussuros envolventes, de névoa
Espessa e clara de prazeres atonais.

E então nos lava uma líquida maré...

Mas após o gozo, a imensa Solidão.
Os pensamentos aturdidos
Pela massa intensa de momentos de Infinito.

E humanos sempre causam seu conflito
Tateando pelos muros de granito
A lembrança da seda mais macia.

E pelas horas mais bonitas
Sempre se chega a um novo dia.
E pelas noites mais escuras
As mais altas e doces melodias.


E novamente saem nossos pés
cercando o círculo de nossas voltas,
Um vínculo amargo com as histórias
que cansamos de viver.

(J.)
(Domingo, 29/06/08 02h12)

Um comentário:

~apreendências~ disse...

os circulos viciosos tem de ser quebrados!
lindo poema... lindo, lindo!