No peito dos desvalidos, abandonados,
A insistência da busca iluminada.
Nos caminhos mais longos, pés cansados
Arrastam corpos que são de Luz.
A calma da passada em direção ao Sol.
A insistência da busca iluminada.
Nos caminhos mais longos, pés cansados
Arrastam corpos que são de Luz.
A calma da passada em direção ao Sol.
Mas após o dia, sempre a Escuridão.
A mente se desvela em sabores de fumaça,
Buscando em fendas fundas, um pouco mais.
Nadando pelo ar, acordando seus fantasmas
Com suaves sussuros envolventes, de névoa
Espessa e clara de prazeres atonais.
E então nos lava uma líquida maré...
Mas após o gozo, a imensa Solidão.
Os pensamentos aturdidos
Pela massa intensa de momentos de Infinito.
E humanos sempre causam seu conflito
Tateando pelos muros de granito
A lembrança da seda mais macia.
E pelas horas mais bonitas
Sempre se chega a um novo dia.
E pelas noites mais escuras
As mais altas e doces melodias.
E novamente saem nossos pés
cercando o círculo de nossas voltas,
Um vínculo amargo com as histórias
que cansamos de viver.
(J.)
(Domingo, 29/06/08 02h12)
(Domingo, 29/06/08 02h12)
Um comentário:
os circulos viciosos tem de ser quebrados!
lindo poema... lindo, lindo!
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