True.

True.
Love.

sexta-feira, agosto 06, 2004

Amigo Perdido

E então, tudo volta ao que era.
Uma Luz apagada numa viela,
A mão pousada na janela.
Minha paz se retém na flâmula da insônia,
Minha hora esquece a garoa.
Voltando ao tempo, revejo as macas,
Onde se deitam as almas penadas.
Refaço, irritado, os velhos caminhos que trilhamos juntos.
Me vejo errado e ao mesmo tempo certo.
Adoro as vozes que não ouvimos.
Retenho as mágoas, para fazer o meu capuz, e esqueço as dores e tudo é luz...
Mas o engenho da saudade mói meu peito!
E o teu rosto me sorri, num grito ensurdecedor...de falta.
A falta de uns dias sem igual,
O romance, a tragédia, a alegria e o caos.
Umas aqui, outras lá e nós, ali, juntos ao que somos,
Sem corpo, sem alma, a nos impulsionar para a Noite.
p.s.:ao que nunca se foi
ao que me matou a confiança
ao que me disse : "Novo mundo à frente!"
ao que me deu sonhos
ao que me tirou deles
por fim, ao amigo...