Mágica.
E ela veio imponente,
Com um carinho na ponta dos dedos.
E eu, prostrado, como um sonâmbulo,
Balbuciando meus sonhos e delírios.
E em cada centímetro dela, um antídoto.
Um veneno suave,
Que marcou a minha boca.
Nos braços frios de nós dois,
Um sim velado,
Acrescido de novos porquês,
Um hesitante silêncio...
E cavalgando, caiu a manhã.
E tanta luz se fez escuridão,
Pois da anterior prostração
O único gosto conhecido
Foi o da velha solidão.
E por alguns instantes de sonho,
Havia em meu olhar
A vastidão dos teus olhos,
Havia um sussurro inaudível
De meio perdão e meia sorte.
E se me revelasses o teu coração,
Eu te diria: foge.
Mas como ainda há tempo,
Deixa-me te dizer algum segredo
Enquanto o mundo ainda gira
E tua boca me chama, calada,
Para apenas ouvir.
E ainda, se puderes, me sorri
Doce e calma,
Para que eu sempre creia
Em mágicas...
J.
(15/8/09)
E ela veio imponente,
Com um carinho na ponta dos dedos.
E eu, prostrado, como um sonâmbulo,
Balbuciando meus sonhos e delírios.
E em cada centímetro dela, um antídoto.
Um veneno suave,
Que marcou a minha boca.
Nos braços frios de nós dois,
Um sim velado,
Acrescido de novos porquês,
Um hesitante silêncio...
E cavalgando, caiu a manhã.
E tanta luz se fez escuridão,
Pois da anterior prostração
O único gosto conhecido
Foi o da velha solidão.
E por alguns instantes de sonho,
Havia em meu olhar
A vastidão dos teus olhos,
Havia um sussurro inaudível
De meio perdão e meia sorte.
E se me revelasses o teu coração,
Eu te diria: foge.
Mas como ainda há tempo,
Deixa-me te dizer algum segredo
Enquanto o mundo ainda gira
E tua boca me chama, calada,
Para apenas ouvir.
E ainda, se puderes, me sorri
Doce e calma,
Para que eu sempre creia
Em mágicas...
J.
(15/8/09)