True.

True.
Love.

sábado, agosto 27, 2016

DelirioI

Hei de crer nos sonhos que tenho, que pesados,
São elos que me imprimem cores que não vejo.
São os males e o quesito primeiro de viver.
Um em cada mão, dois em cada pé,
A mente é satélite que deriva de maré.
Hei de crer em ti, meu passado, meu futuro
Tão presente na velocidade do tempo

Que avança,

Tão rápido quanto o amor
Que não se realiza, que navega a esmo

E que para às escadas
E se olha, com carinho e tristeza,
E se promete no olhar.
Te cala, coração.
Se agasalha em solidão
E deitas.

O sol nunca falha, o que falha é sempre

O tempo.

 (S.)