True.
segunda-feira, setembro 20, 2004
Carícia
Mil mãos e pés me acertam, contundentes...
Ouço só a minha voz, entre todas.
O chão tem gosto de algo azedo...
Em meio a uma prece, um abraço
Que me salva da balbúrdia violenta.
Por quê a salvação?
Me explique por favor, ao menos,
Por que não te sentas aqui e tomas o meu chá?
Milhões de Estrelas
E abandonas meu coração
Para ir ao baile dos signos e à feira...
Tantos mundos giram...
Compre maçãs, dance boleros.
Acerte todas as estrelas cadentes
Dessa noite lilás.
E o chão macio não é mais
Um lugar tão ruim para deitarmos sozinhos.
Traga-me flores, flor, envoltas num jornal de qualquer dia,
Limpe minhas mãos ensangüentadas nos teus ruivos cabelos
E me diz que eu mereci a tua vingança.
Pois é assim que espero tua volta:
Esperançoso.
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