True.
sábado, julho 04, 2009
Sereno como a noite solitária.
sexta-feira, julho 03, 2009
Reprise.Reprise.Reprise.Represe.
domingo, junho 07, 2009
Saindo da casca e vendo a face da Lua.
quinta-feira, junho 04, 2009
Sonegando um Soneto no frio Café
As lágrimas por ti são doces...
É que nesse choro de amor
Eu quero rimar a minha bravura
Com o teu sorriso de brandura.
E que, a cada uma que role,
Uma nova explosão de cores
Inevitável se desenrole
No meu peito sem amores;
Porque amar é colher erva-daninha
E dispensar cegamente as flores
Que são como tuas mãos abertas
Espalmadas nesse vasto coração
Já tão solitário e afeito às dores
Que tantas dádivas liberta...
sábado, maio 02, 2009
Quod me nutrit me destruit...
Aturdido no encalço da lua.
(S.)
quinta-feira, abril 30, 2009
Pontes imaginárias de bolso
sábado, fevereiro 14, 2009
Estadias na sombra (um piscar de olhos)
Atrás da árvore ancestral, Eu me escondo, À espreitar O tempo! E enquanto decoro o caminho das estrelas Enxugo as lágrimas de luz que elas me dão. Observo, imóvel o mundo, a girar. Nos meus olhos, Os planetas sem direção. A mão serena da calma Ilude A alma inebriada, solitária, que sangra, trêmula, o seu peso. Saio sempre à noite, sorrateiro Pelos campos de cristal escuro, Viajante de um dia. E quando canso, há outra árvore. Impávida, imortal como o ar, Impondo à caminhada Uma estadia na sombra. Toda a escuridão só existe Pois nasce cercada da mais pura Claridade. Assim são meus passos, Hesitantes como a noite Que sôfrega, acalenta o dia. Assim sou eu, sempre tão imperfeito. Mas caminhar por qualquer sorriso Qualquer carícia, carinho É o bálsamo Caudalosamente Sorvido pela minha sede. E dali, hei de partir no vento Hei de superar distância Pelo refúgio da clara presença Da minha insana paz!