True.

True.
Love.

terça-feira, julho 27, 2004

transe

Conhece uma maneira de gritar calado?
Apanha tuas asas e voa, incrédulo, em direção ao nada? Meus pés entranham-se nos fios do dia, Minhas falas repetem-se na peça da vida... Sou mais um que comenta de sonhos na rua, que fraqueja ao pensar na palavra de ordem. Exponho aqui o desejo que meu coração anuncia, que hiberna na manhã e morre toda noite... Silenciosamente, me sento no chão e espero a indicação de alguma direção Para partir. Aprendi a falar sem dizer, gozar sem sentir, Amar sem esperar e mudar sem querer. Apareci no espelho e em transe, chorei um pouco da minha dor Para você, que vaga pelo espaço E nunca desce para olhar as estrelas...    

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